segunda-feira, 30 de junho de 2014

O OUTRO LADO DA COPA

Nestes dias de jogos, mais precisamente no dia do jogo de Austrália e Holanda, indo ao super, encontrei um "mar de gente" pela rua, alegres, coloridos, falando de um jeito diferente, não dava para identificar muito. Soube depois que este "mar" só aumentou, australianos, holandeses e outros mais dirigiram-se para ali e com os bares já lotados, foram ficando pelas ruas, fechando-as para o transito. A festa ocorreu em perfeita harmonia com direito a muita música e entrosamento.  O local, um recanto boêmio do bairro Cidade Baixa, guardará para sempre na memória o dia em que uma banda vinda da Holanda tocou para todos na esquina da Lima e Silva com a República e uma grande confraternização entre nações ali aconteceu. Inesquecível!

Para não dizer que não fiz nada neste mês da "Copa Fifa", eu mostro aqui mais umas cruzinhas no Beijo e mais uma versão de alfineteiro ou agulheiro, ou os dois juntos, que eu achei muito feio, não gostei.

Quando de inicio você não gosta não adianta continuar por que não vai melhorar, o exemplo está aí em cima, a porta ficou torta, a casinha mais ainda, mas pelo menos posso dizer:  eu terminei.

Um grande e carinhoso abraço,
Hêlo

segunda-feira, 2 de junho de 2014

O Beijo, o Outono, a poesia e o quadro - 67ª Semana

Tantas semanas se passaram, outro outono, mais alguns pontos, poucos em muitos, mas já tingem o etamine "em branco". Um lindo dia de sol, céu azul, temperatura baixa, um prenuncio de inverno? Excelente dia para "lagartear", comer vergamota, bordar, divagar ...

O Beijo
Guardo teu beijo, terno beijo, na memória.
No outono cinza, a despedida, último adeus,
como se foras sem deixar-me uma esperança
de reviver o teu carinho e os lábios teus!

Amargurando o teu partir, restou-me o beijo.
Sonho desfeito, nem as folhas esqueceram,
no farfalhar, de relembrá-lo nas canções,
brincando algures junto às brisas outonais! 

As estações se sucederam desde então! 
Alma constrita, olhar perdido no horizonte, 
dei-me ao letargo dos impulsos lascivos! 

Trago a utopia de uma espera que me aturde! 
Cedo o destino e a vida; ao tempo, entrego a morte, 
mas na esperança de beijar-te uma outra vez! 

Com Carinho, 
Um grande abraço, 
Helô
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